1- Qual foi a maior dificuldade que vocês encontraram durante suas escritas?

Para nós o pior foi conciliar os horários, porque eu sou do Rio e o John de São Paulo, então a maior dificuldade era mesmo a falta de tempo, por morarmos em cidades diferentes e termos agendas muito distintas.





2- O que vocês diriam para alguém que tem vontade ser escritor, mas não sabe se conseguirá?

Nosso livro foi algo que surgiu naturalmente. Tínhamos o mesmo sonho e ideias parecidas, então corremos atrás e transformamos em realidade. Porém tem muita gente boa no Brasil, com capacidade de escrever grandes obras, mas que se deixa levar pela dificuldade que é escrever e publicar em nosso país.  Nossa mensagem para essas pessoas é que não desistam. Mantenham o foco sempre. Lembrem-se: o não já existe. Você só precisa ir atrás do sim sem desanimar.

3- O que é mais gratificante em sua opinião? Reconhecimento das suas obras ou lucrar muito com elas?

Não podemos ser hipócritas e dizer que dinheiro não é importante. Uma vez que você vai atrás de uma editora para publicar sua obra, você está tentando lucrar com ela e não poderia ser diferente, já que um escritor pode passar até mais de um ano trabalhando em um livro, antes de publicá-lo, como foi o nosso caso. Porém, não a nada melhor que receber elogios dos leitores e ver a emoção que você conseguiu transmitir para eles, através dos personagens que criou. Quando vemos nosso livro comparado com outras grandes obras, que já foram consagradas no mercado literário, então. Nossa! Isso não há dinheiro que pague.

4- Quais as qualidades que vocês mais prezam em seus escritores favoritos? Espelharam-se em algum deles ao começar a escrever? 

Temos alguns autores de quem somos fãs e que naturalmente influenciam em nosso trabalho. É o caso do Eduardo Spohr por exemplo. Ele é único. A qualidade de suas obras é incontestável, além de ser um grande escritor brasileiro. Ele não sabe, mas foi quem nos motivou a correr atrás de nosso sonho e seguir em frente, independente das dificuldades. Outro que nos influenciou com seu trabalho foi George R. Martin. Não tem nem o que falar das crônicas de gelo e fogo. É fascinante! Uma série de sete livros enormes, mas que prendem a nossa atenção a cada trecho e você nem sente o tempo passar.

5- O que não pode faltar em um bom livro?

É imprescindível inovar. Sabe aquilo que vai diferenciar a historia, de todas as outras que você já leu? Outro ponto é exatamente essa palavra: Historia. Não acreditamos em um personagem que surgi do nada. Quereremos saber o porquê de ele ser daquela maneira ou agir de certo modo. Valorizamos muito também o aspecto imprevisível. Aquela carta na manga que o autor reserva para nos surpreender. E claro! Um bom livro deve ter começo, meio e um grande final. Ou simplesmente não ter fim. Deixar para a mente do leitor a tarefa de criar o seu final ideal.

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